Ensino a distância gratuito cresce no país; alunos precisam de disciplina
(...) mais de 170 mil pessoas (...) fazem algum tipo de graduação ou especialização em cursos oferecidos por instituições públicas que participam do sistema Universidade Aberta do Brasil, programa do MEC (Ministério da Educação) para o ensino a distância. Apesar de ser a distância, o curso não é fácil, dizem os alunos. "O aluno precisa ter disciplina, estudar três, quatro horas por dia e nos fins de semana. Se não houver cobrança, em muitos casos não funciona." Demanda muito estudo em casa, além dos encontros presenciais em polos espalhados pelo país onde os alunos fazem provas e atividades em grupo.
Criada em 2006, a UAB tem como objetivo atender a população com dificuldades de acesso à formação superior e os professores do sistema público sem graduação, que têm apenas o magistério ou que ministram aulas de disciplinas não compatíveis com sua formação.
Por ser um projeto novo, Celso José da Costa, diretor de educação a distância da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), reconhece que ainda há problemas. "Algumas universidades não têm experiência nesse tipo de ensino, então sempre surgem alguns imprevistos. As equipes de alguns polos ainda mostram dificuldades, mas estamos melhorando."
Para evitar que os estudantes prolonguem os anos de estudo, ocupando o lugar de outros, a UAB não permite duas reprovações na mesma matéria.
Fonte: Folha.com / Saber - acesso em 18/06/2010
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