Seminário em Porto Velho debate educação em prisões

Dos 6.254 detentos de Rondônia, 4.825 não concluíram a Educação Básica Brasília, 29/7/2009 – Porto Velho (RO) sedia de 5 a 7 de agosto, no Rondon Palace Hotel, o I Seminário de Educação em Prisões no Estado de Rondônia. O encontro reunirá gestores educacionais e da administração penitenciária, educadores, reeducandos, agentes penitenciários e representantes do Poder Público, da iniciativa privada e da sociedade civil em debates sobre a construção do Plano de Educação do Sistema Penitenciário do Estado de Rondônia.O Seminário destacará a importância da educação e do trabalho nos programas de reinserção social. Além do debate sobre a construção do Plano de Educação nas Prisões do Estado e a formulação de políticas, projetos e ações que contribuam para a melhora do Sistema Penitenciário, o encontro promoverá a discussão sobre uma proposta curricular humanizadora destinada aos reclusos e a formação continuada de trabalhadores do sistema prisional.A UNESCO no Brasil será representada no Seminário pelo especialista em Educação de Jovens e Adultos, Timothy Ireland, e pelo coordenador do Escritório da Organização em Cuiabá (MT), Antonio Máximo. Ambos comporão a mesa de abertura, na noite do dia 5, ao lado de autoridades como o governador de Rondônia, Ivo Cassol, e o diretor de Políticas de Educação de Jovens e Adultos da Secad/MEC, Jorge Teles. Na manhã do dia 6, Ireland integrará a mesa-redonda “Política de Educação para o Sistema Penitenciário Brasileiro”.O nível de instrução dos reclusos de Rondônia reflete a necessidade de reformas. Segundo a Secretaria de Justiça do Estado, dos 6.254 indivíduos presos, 407 são analfabetos e 700, alfabetizados; 3.589 possuem ensino fundamental incompleto; 609 possuem ensino médio incompleto; e 33 não concluíram o ensino superior. Ao todo, 4.825 não concluíram a Educação Básica e apenas seis completaram o ensino superior. O Seminário, uma parceria entre as secretarias de Justiça e de Educação de Rondônia e o escritório da UNESCO em Cuiabá, conta com o apoio da Universidade Federal de Rondônia, da Corregedoria do Tribunal de Justiça e de instituições parceiras. Fonte: UNESCO no Brasil Postado por: Else Marie Vergara