terça-feira, 30 de novembro de 2010

Comunicação - Cursos

O contra-ataque do Jornalismo

Após o fim do diploma obrigatório, pós da ESPM recorre a elite para formar líderes e aponta para novo modelo.

Um ano e meio depois de o Supremo Tribunal Federal ter abolido a obrigatoriedade do diploma, o ensino de Jornalismo vai bem, obrigado. Na  Fuvest, o número de candidatos subiu este ano. O que há de novo no front, aliás, é a abertura de cursos. Um deles aponta para um novo modelo, de aperfeiçoar  a formação de profissionais em meio de carreira, inspirado nas pós-graduações de universidades americanas. É a pós em Jornalismo com Ênfase em Direção  Editorial, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), que começa em março.
“Talvez a gente tenha ficado muito tempo preocupado em debater se o ensino de Jornalismo deveria ser obrigatório e esqueceu de discutir se ele é bom”,  diz o coordenador da pós da ESPM, Eugênio Bucci, ex-presidente da Radiobrás, doutor pela ECA-USP. “Se você vai a um dentista, advogado, médico, vai valorizar se ele dá aulas, se tem pós. Com o jornalista é a mesma coisa.”
O curso é destinado a profissionais com dez anos, em média, de carreira. O objetivo é formá-los para exercer funções de comando em empresas de mídia, liderar equipes. “Não é um MBA, não queremos transformar o jornalista num administrador de negócios”, explica Bucci. “Queremos que ele tenha repertório suficiente para participar do comando das empresas, sendo jornalista.”

 
Fonte: Estadão.com/Educação - Acesso em 30/11/2010

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