A chave para uma vida saudável é combinar o consumo com atividade física e com um bom descanso noturno. Se estes três pressupostos forem seguidos, não há qualquer objeção ao consumo de bebidas com gás. Não existem estudos científicos que comprovem os efeitos do gás em nível gástrico, nem o sem efeito negativo em nível da regulação do apetite e ingestão aumentar, uma vez que o gás não faz aumentar o apetite. As bebidas com gás de baixas calorias podem mesmo constituir uma boa opção para quem pretende reduzir ou controlar o peso ou mesmo para quem quer alargar o seu leque de opções para a manutenção de uma hidratação adequada. Muitas pessoas procuram bebidas que possam consumir com prazer. O mito da obesidade Apesar destas evidências científicas, na sociedade portuguesa persistem alguns mitos em torno do gás presente nas bebidas refrescantes. Tanto o mito da obesidade, como o mito do refluxo gástrico - subida do conteúdo do estômago para o esôfago - ou o da descalcificação, não se encontram fundamentos científicos que os sustentem. Estudos científicos têm demonstrado que a substituição do açúcar por adoçantes não calóricos, como o aspartame, devidamente testados e aprovados, não produz, por si só, aumento de peso, mas sim que, o fato de haver uma diminuição na ingestão de açúcar, pode facilitar o controle da ingestão calórica e, consequentemente, a regulação do peso corporal. O mito do refluxo Quanto ao refluxo gástrico, para que o gás tivesse um papel preponderante na ocorrência de refluxo, o pH medido no esôfago deveria diminuir, tornando-se mais ácido, por efeito do consumo destas bebidas, como conseqüência da subida do conteúdo do estômago. No entanto, os estudos científicos realizados até hoje têm demonstrado que o consumo de bebidas refrescantes com gás não reduz o pH no esôfago, apenas o faz em curtos períodos nos quais a bebida transita, no sentido descendente, do esôfago para o estômago. Assim, além de ter ficado demonstrado que as bebidas com gás não aumentam o risco de câncer no esôfago, foi provado cientificamente que estas bebidas até contribuem para a diminuição do risco de câncer, não só no esôfago, mas também no estômago. O mito da descalcificação A associação entre o consumo de bebidas refrescantes com gás e o risco de descalcificação óssea é outro mito que não encontra fundamento na ciência. Este mito assenta na crença infundada de que o gás torna o sangue mais ácido, conduzindo a uma dissolução gradual da massa óssea. Na realidade, o que ocorre na ingestão de bebidas com gás é a fixação do dióxido de carbono pelos glóbulos vermelhos que, sendo transportado para os pulmões, é trocado por oxigênio. Aliás, a grande maioria do dióxido de carbono transportado pelo sangue é proveniente da digestão dos alimentos. As bebidas refrescantes com gás podem, assim, constituir, sem qualquer sentimento de culpa, uma boa opção de hidratação, dentro do seu vasto leque de oferta, do qual fazem parte: aromatizados, néctares, sumos de fruta e de extratos vegetais - também disponíveis nas suas versões light, diet e zero - sem ou com baixo teor calórico. Fonte: Alimentação Saudável Postado por: Else Marie Vergara
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